o meu príncipe encantado # 2


Quando penso em ti, não dá para sentir outra coisa, senão o medo.
O medo de não ser suficientemente desejada, o medo de não desejar o suficiente, de não ser a pessoa que queres. Mesmo que seja por uma hora, um dia ou uma semana, seja o tempo que for, mas que queres. Queres não por querer, mas porque vale a pena.
Tenho medo de falhar.
Medo da rotina, de ser apenas mais uma.
Eu quero sentir e quero que sintas que juntos, o tempo é indeterminado, inconstante, e inesquecível.
Gostava que o que nos une fosse tão especial, que quando viesses fosse sem saberes o que vais levar quando partires.
Talvez não seja possível ficarmos juntos, mas é mais que possível juntos sermos felizes, e mesmo que o momento dure pouco, o seu efeito pode durar eternamente, e isso é que importa.
Às vezes são mais eternos os raros momentos do que os habituais acontecimentos, e eu não quero prender-te a mim, porque não posso, nenhum de nós pode, só quero que me faças feliz enquanto eu te quero, querendo-me.

1 comentário:

cristina disse...

Os teus textos são muito bons. Dou aqui por mim a imaginar-me nestas situações e a saber mesmo como me sinto com elas... Porque, em mim, também vêm de vez em quando. E não gosto nada.